Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 10 de 10
Filter
1.
Motriz rev. educ. fís. (Impr.) ; 22(2): 73-79, Apr.-June 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-781524

ABSTRACT

This qualitative-descriptive investigation examining the influence exerted by experienced soccer-players on the ranking obtained from the four best-ranked by their teams in the last four FIFA World Cups (WC). They were divided into experienced-players (at least one WC participation [+1WC]) or non-experienced players (no previous participation [1WC]). Thereafter, they were classified according to their contribution in each of the playoff matches in a given WC: STARTER (started all matches); START/SUBST (started at least one match); SUBST/BENCH (did not start any matches, but replaced a player in at least one match); and BENCH (did not participate in matches). The sample was composed of 33.7% experienced and 66.3% non-experienced players. The number of players +1WC in finalist teams was significantly higher than in the non-finalist teams (p<0.05). In addition, when compared with the non-finalist teams, the finalists presented significantly higher number of players STARTER with +1WC (p<0.05). Possibly, the selection of experienced players to participate in WC may be an effective strategy to achieve better competitive performance


Subject(s)
Humans , Male , Soccer , Sports
2.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 29(2): 197-205, Apr-Jun/2015. tab, Ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-749841

ABSTRACT

O objetivo do estudo foi verificar as modificações na estratégia de prova frente às alterações do risco de fadiga prematura e da percepção subjetiva de esforço (PSE) em corredores durante uma corrida de 10 km. Participaram do estudo 55 corredores com tempo nos 10 km de 41:39 ± 3:52 min:s. A estratégia de prova e a PSE foram avaliadas a cada quilômetro. O risco de fadiga prematura foi determinado pelo produto entre a PSE e a distância restante de prova e a estratégia de prova foi determinada pela curva da velocidade e distância. A ANOVA de um caminho para medidas repetidas foi utilizada para determinar as diferenças na velocidade, PSE e risco de fadiga a cada quilômetro e entre a velocidade a cada quilômetro e a velocidade média da prova. O coeficiente de correlação de Pearson foi calculado entre a PSE e o risco de fadiga prematura com a velocidade. A velocidade do primeiro quilômetro foi 8,1% maior do que a média (p ≤ 0,001). A velocidade diminuiu gradualmente ao longo da prova, ocorrendo um novo aumento no décimo quilômetro. A PSE aumentou linearmente ao longo da prova e o risco de fadiga diminuiu significantemente após o terceiro quilômetro. Houve forte correlação negativa entre a PSE e a velocidade desenvolvida durante a prova (r = -0,80; p = 0,006). Foi observada uma correlação moderada negativa entre o risco de fadiga prematura e a velocidade (r = -0,57; p = 0,04). Com isso, os achados do presente estudo sugerem que a PSE parece ter importante papel sobre os ajustes da velocidade ao longo da prova, sendo que o aumento da velocidade observado no último quilômetro pode estar associado ao baixo risco de fadiga prematura


The aim of the study was to verify the modifications on pacing strategy induced by the hazard score of premature fatigue and rated perceived exertion (RPE) in amateur runners during a simulated 10-km running. Fifty five amateur runners with the 10-km run time of 41:39 ± 3:52 min:s participated in the study. The pacing strategy and the RPE were analyzed each kilometer. The hazard score of premature fatigue was expressed as the product of RPE by the remaining distance of the running. An ANOVA one-way for repeated measures was applied to determine possible statistical differences in speed, RPE and hazard score at each kilometer or the running speed differences at each kilometer and the average running speed. Pearson's product moment correlations were calculated between RPE and hazard of premature fatigue and running speed. The speed in the first kilometer was 8.1% higher than the average speed (p ≤ 0.001). There was a progressive decrease in speed during the running with an increment near the last kilometer. The RPE increased linearly until the end of the running and the hazard score of premature fatigue significantly decreased after the third kilometer. During the running there was a strong negative correlation between speed and RPE (r = -0.80; p = 0.006). It was also observed a moderate negative correlation between speed and hazard score of premature fatigue (r = -0.57; p = 0.04). Thus, our results suggested the important role of RPE on speed adjustment during a 10-km running and the increase of running speed near the end of the race seems to be associated to the lower score of hazard of premature fatigue


Subject(s)
Humans , Male , Running , Exercise Tolerance , Athletic Performance , Fatigue
3.
Rev. bras. med. esporte ; 18(6): 412-418, nov.-dez. 2012. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-666207

ABSTRACT

O treinamento físico aeróbio (TF) tem sido utilizado como um importante tratamento não farmacológico da hipertensão arterial (HA), uma vez que ele corrige a rarefação microvascular e reduz a pressão arterial. Estudos mostram que as anormalidades microvasculares estão diretamente associadas às alterações do fator de crescimento vascular endotelial (VEGF) e do VEGF receptor 2 (VEGFR2), bem como a um desequilíbrio da sinalização apoptótica na HA. Entretanto, pouco se conhece sobre os efeitos do TF sobre estes parâmetros na HA. Nós hipotetizamos que o TF recupere os fatores angiogênicos e promova um equilíbrio entre as proteínas anti e pró-apoptóticas da família Bcl-2 potencialmente, contribuindo para a revascularização e regressão da doença. Ratos espontaneamente hipertensos (SHR, n = 14) e Wistar Kyoto (WKY, n = 14) com 12 semanas de vida e divididos em quatro grupos: SHR, SHR treinado (SHR-T), WKY e WKY treinado (WKY-T) foram estudados. Como esperado, 10 semanas de TF foram efetivas em reduzir a pressão arterial em SHR-T. Além disso, o TF promoveu bradicardia de repouso nos grupos de animais treinados (WKY-T e SHR-T), sendo considerado como um importante marcador de TF aeróbio. O TF também corrigiu a rarefação capilar em SHR-T e esta resposta se deve em grande parte por uma recuperação dos níveis periféricos de VEGF e um aumento na expressão de VEGFR2. Em paralelo, foi observada uma normalização das vias apoptóticas, com aumento da expressão de proteínas antiapoptóticas (Bcl-2 e Bcl-x) e redução das pró-apoptóticas (Bad) acompanhada pela fosforilação de Bad. Estes resultados sugerem que o TF promove revascularização periférica na HA dependente de um fino balanço de reguladores positivos e negativos de angiogênese.


Aerobic exercise training (ET) has been established as an important non-pharmacological treatment for hypertension, since it corrects the microvascular rarefaction and decreases blood pressure. Studies have shown that microvascular abnormalities are directly associated with changes in the vascular endothelial growth factor (VEGF) and VEGF receptor 2 (VEGFR2), as well as with imbalance of apoptotic signaling in hypertension. However, little is known about these mechanisms in hypertension. We hypothesized that ET restores angiogenic factors and promotes balance between anti and pro-apoptotic proteins of the Bcl-2 family, potentially contributing to revascularization and the disease regression. Twelve-week old male Spontaneously Hypertensive Rats (SHR, n=14) and Wistar Kyoto Rats (WKY, n=14) were randomly assigned into 4 groups: SHR, trained SHR (SHR-T), WKY and trained WKY (WKY-T) were studied. As expected, ten weeks of ET were effective in reducing blood pressure in SHR-T group. In addition, ET promoted resting bradycardia in trained groups (WKY-T and SHR-T), being considered an important marker of aerobic ET. ET has also corrected the capillary rarefaction in SHR-T and this response is partly due to recovery of the peripheral levels of VEGF and increase in VEGFR2 expression. Concomitantly, normalization of the apoptotic pathway was observed, with increased expression of the anti-apoptotic proteins (Bcl-2 and Bcl-x) and reduction of the pro-apoptotic protein (Bad), followed by phosphorylation of the Bad protein and decrease in the Bad/Bcl-x association. These data suggest that ET promotes peripheral revascularization in hypertension dependent on a fine balance between positive and negative regulators of angiogenesis.

4.
Rev. bras. med. esporte ; 18(4): 267-272, jul.-ago. 2012. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-653698

ABSTRACT

O treinamento físico (TF) aeróbio tem sido utilizado como um importante tratamento não farmacológico na hipertensão arterial (HA), uma vez que ele reduz a pressão arterial. Estudos mostram que as anormalidades do músculo esquelético na HA estão associados à rarefação capilar, um aumento na porcentagem de fibras de contração rápida (tipo II), com predominância do metabolismo glicolítico e um aumento da fadiga muscular. Entretanto, pouco se conhece sobre os efeitos do TF sobre estes parâmetros na HA. Nós hipotetizamos que o TF corrija a rarefação capilar potencialmente contribuindo para a restauração da proporção dos tipos de fibras musculares. Ratos espontaneamente hipertensos (SHR, n=14) e Wistar Kyoto (WKY, n=14) com 12 semanas de vida e divididos em 4 grupos: SHR, SHR treinado (SHR-T), WKY e WKY treinado (WKY-T) foram estudados. Como esperado, 10 semanas de TF foi efetivo em reduzir a pressão arterial em SHR-T. Além disso, avaliamos os principais marcadores de TF. A bradicardia de repouso, o aumento da tolerância a realização de esforço, do consumo de oxigênio de pico e da atividade da enzima citrato sintase muscular nos grupos de animais treinados (WKY-T e SHR-T) mostram que a condição aeróbia foi alcançada com este TF. O TF também corrigiu a rarefação capilar no músculo sóleo em SHR-T. Em paralelo, foi observada uma redução na porcentagem de fibras do tipo IIA e IIX, ao passo que aumentou a porcentagem de fibras do tipo I induzidas pelo TF na HA. Estes resultados sugerem que o TF previne as alterações na composição dos tipos de fibras no músculo sóleo em SHR, uma vez que a angiogênese e o aumento da atividade da enzima citrato sintase são umas das mais importantes adaptações ao TF aeróbio, atuando na manutenção do metabolismo oxidativo e do perfil de fibras do músculo.


Aerobic exercise training (ET) has been established as an important non-pharmacological treatment of hypertension, since it decreases blood pressure. Studies show that the skeletal muscle abnormalities in hypertension are directly associated with capillary rarefaction, higher percentage of fast-twitch fibers (type II) with glycolytic metabolism predominance and increased muscular fatigue. However, little is known about these parameters in hypertension induced by ET. We hypothesized that ET corrects capillary rarefaction, potentially contributing to the restoration of the proportion of muscle fiber types and metabolic proprieties. Twelve-week old Spontaneously Hypertensive Rats (SHR, n=14) and Wistar Kyoto rats (WKY, n=14) were randomly assigned into 4 groups: SHR, trained SHR (SHR-T), WKY and trained WKY (WKY-T). As expected, ten weeks of ET was effective in reducing blood pressure in SHR-T group. In addition, we analyzed the main markers of ET. Resting bradycardia, increase of exercise tolerance, peak oxygen uptake and citrate synthase enzyme activity in trained groups (WKY-T and SHR-T) showed that the aerobic condition was achieved. ET also corrected the skeletal muscle capillary rarefaction in SHR-T. In parallel, we observed reduction in percentage of type IIA and IIX fibers and simultaneous augmented percentage of type I fibers induced by ET in hypertension. These data suggest that ET prevented changes in soleus fiber type composition in SHR, since angiogenesis and oxidative enzyme activity increased are important adaptations of ET, acting in the maintenance of muscle oxidative metabolism and fiber profile.

5.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 26(2): 351-363, abr.-jun. 2012. ilus, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-640304

ABSTRACT

A estratégia de corrida tem sido apontada como um fator decisivo para o sucesso do atleta. Durante corridas de média e longa duração, a melhor estratégia será aquela capaz de poupar as "reservas fisiológicas", permitindo ao atleta terminar a prova no menor tempo possível. O controle da estratégia de corrida parece ser influenciado por fatores fisiológicos e psicológicos, que são ajustados constantemente durante a corrida, permitindo ao atleta determinar a intensidade do esforço. Diversas variáveis fisiológicas têm sido relacionadas aos ajustes da estratégia de corrida, no entanto, os resultados observados são controversos e foco de grandes discussões. Assim, a presente revisão tem como objetivo propiciar aos profissionais do esporte um melhor entendimento de questões como: 1) quais as melhores estratégias adotadas para determinado tipo de prova?; 2) como os ajustes da estratégia de corrida são realizados?; e 3) quais variáveis fisiológicas influenciam no controle da estratégia de corrida?.


The pacing strategy has been shown as an important factor for athletes' performance. During middle and long distance races, the best pacing strategy will be able to maintain a "physiological reserve" and to allow the athlete to run in his/her best time. It should be mentioned that the pacing strategy can be altered by physiological and psychological factors. These factors are frequently adjusted throughout the race and they will be used to control runner's pace. Several physiological variables have been suggested to have an important role in pacing strategy control. However, there is still controversial findings among the studies. Thus, the aim of this review was provide a better understanding about some questions such as: 1) what is the best pacing strategy for a specific race?; 2) how pacing strategy is controlled by the runner?; and 3) how physiological variables can induce changes on pacing strategy?.


La estrategia de la carrera ha sido identificada como un factor decisivo para el éxito del atleta. Durante las carreras de médio y largo plazo, la mejor estrategia es aquella que puede salvar a la "reserva fisiológica" que permite al atleta terminar la carrera en el menor tiempo posible. El control de la estrategia de carrera parece estar influenciada por algunos factores fisiológicos y psicológicos, que se ajustan com frecuencia durante la carrera, lo que permite al atleta determinar la intensidad del esfuerzo. Muchas de las variables fisiológicas se han relacionadas con los ajustes de la estrategia de carrera, sin embargo, los resultados observados son controvertidos y foco de muchos debates. Por lo tanto, esta revisión tiene como objetivo proporcionar a los profesionales del deporte una mejor comprensión de temas tales como: 1) cuáles son las mejores estrategias adoptadas para un tipo particular de prubea?; 2) cómo los ajustes de estrategia de prubea se hacen?; y 3) las variables fisiológicas que influyen en el control de la estrategia de carrera?.


Subject(s)
Humans , Athletic Performance/physiology , Athletic Performance/psychology , Physical Exertion , Running , Health Strategies
6.
Rev. educ. fis ; 23(2): 307-318, 2012. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-701456

ABSTRACT

Devido às suas ações anabólicas, os esteroides anabolizantes (EAs) são usados por atletas para melhorar o desempenho físico, mas seu uso vem sendo crescente também entre indivíduos que praticam atividade física como forma de lazer, com o simples objetivo de melhorar a aparência física. Os usuários de EAs fazem uso de doses suprafisiológicas, que podem levar ao aparecimento de sérios efeitos colaterais, como os prejuízos cardiovasculares, o que faz do uso indiscriminado e abusivo um importante problema de saúde publica. Com isso, a presente revisão tem como objetivo despertar o interesse dos leitores e professores de Educação Física pelo EA e os perigos, muitas vezes ocultos, associados ao uso indiscriminado dessas drogas, principalmente sobre o sistema cardiovascular.


Athletes frequently use anabolic steroids in order to improve their physical performance. However, their indiscriminate and abusive use by recreational physical activity practitioners has also been growing with the aim of improving their physical appearance. These users are used to high doses of anabolic steroids and this might induce serious deleterious effects, such as cardiovascular damages. Thus, it has been an important public health problem. Therefore, the present review intends to arouse interest among readers and physical education teachers regarding their dangerous effects on the cardiovascular system.

7.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 25(4): 593-605, out.-dez. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-611283

ABSTRACT

A obesidade é uma patologia diretamente relacionada com o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Por outro lado, o treinamento físico aeróbio atenua o desenvolvimento da obesidade e promove benefícios cardíacos em obesos. Dessa forma, nosso objetivo foi investigar se a obesidade altera a função cardíaca e se sua associação com o treinamento físico aeróbio promove melhora na função cardíaca em ratos Zucker obesos. Os ratos Zucker foram divididos da seguinte forma: grupo magro (GM), grupo obeso (GO), grupo magro treinado (GMTR) e grupo obeso treinado (GOTR). O protocolo de treinamento aeróbio de natação foi realizado por um período de 10 semanas com cinco sessões semanais de 60 minutos de duração. A frequência cardíaca de repouso, a pressão arterial sistólica, a hipertrofia e função cardíaca foram avaliadas no final do período de treinamento físico. Ambos os grupos treinados apresentaram uma queda de 12 por cento da frequência cardíaca de repouso, quando comparado com seus respectivos controles. Ainda, nossos resultados demonstraram que o treinamento aeróbio reduziu o aumento da massa cardíaca em 13 por cento e melhorou a função diastólica na obesidade em 43 por cento. Em conclusão, nossos dados demonstraram que o treinamento físico aeróbio reverteu os prejuízos cardíacos causados pela obesidade.


Obesity is profoundly involved in cardiovascular diseases. On the other hand, aerobic exercise training (EXT) attenuates obesity and promotes cardiac benefits in obese individuals. Therefore, the aim of this study was to investigate if obesity alters the cardiac function and whether its association with exercise training can improve cardiac function in an obese Zucker rat strain. The rats were divided in the following groups: Lean Zucker rats (LZR); lean Zucker rats plus exercise training (LZR+EXT); obese Zucker rat (OZR) and obese Zucker rat plus exercise training (OZR+EXT). EXT consisted of 10 weeks swimming sessions of 60 min, 5 days/week. At the end of the training protocol we evaluated heart rate (HR), systolic blood pressure (SBP), cardiac hypertrophy (CH) and function. The trained groups LZR+EXT and OZR+EXT showed a 12 percent lower resting HR when compared with theirs respective controls. In addition, our results showed that exercise training reduced the cardiac mass by 13 percent and improved the diastolic function by 43 percent in the obese trained group when compared with the obese untrained. In conclusion, aerobic exercise training reverts the cardiac injuries in obese Zucker rats.


Subject(s)
Rats , Heart Diseases , Heart Rate , Physical Conditioning, Animal , Rats, Zucker
8.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 25(3): 377-385, jul.-set. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-602224

ABSTRACT

O receptor de angiotensina II tipo I (AT1) tem uma importante participação no desenvolvimento da hipertrofia cardíaca. Em um trabalho publicado anteriormente, por nosso grupo, demonstramos que o bloqueio do receptor AT1 durante o treinamento de força inibiu a hipertrofia cardíaca em ratos. Por isso, o objetivo deste trabalho foi estudar a participação do receptor AT1 na ativação de vias de sinalização intracelular relacionadas com o aumento da síntese de proteína em ratos submetidos a uma sessão de exercício de força. Para isso, realizamos um experimento com seis grupos de animais (n = 6; cada): controle (Con), exercitado e sacrificado cinco minutos após o exercício (Exe 5), exercitado e sacrificado 30 minutos após o exercício (Exe 30), controle tratado com losartan (Con Los), tratado com losartan, exercitado e sacrificado cinco minutos após o exercício (Exe 5 Los), tratado com losartan, exercitado e sacrificado 30 minutos após o exercício (Exe 30 Los). Os resultados mostram que no grupo Exe 5 e Exe 30 ocorreu um aumento de 63 por cento (P < 0,05) e 62 por cento (P < 0,05), respectivamente, na fosforilação da proteína AKT comparado com o grupo controle. Enquanto a fosforilação da mTor foi aumentada 65 por cento (P < 0,05) somente no grupo Exe 30 comparado com o grupo controle, sendo estes efeitos bloqueados pelo uso do losartan nos grupos Exe 5 Los e Exe 30 Los. Portanto, esses resultados, juntamente com nossos resultados prévios, demonstram que o receptor AT1 tem participação na ativação da AKT e mTOR após uma sessão de exercício de força.


The angiotensin II type I (AT1) receptor has an important participation in the development of cardiac hypertrophy. Previously, we have shown that AT1 receptor participates in the cardiac hypertrophy induced by resistance training in rats. Here, we studied the involvement of AT1 receptor in the activation of intracellular signaling pathways related to the concentric HC in rats submitted to a session of strength exercise. Male Wistar rats were divided into 6 groups (n= 6 each): control (Con); exercised and killed 5 minutes after exercise (Exe 5); exercised and killed 30 minutes after exercise (Exe 30); control treated with Losartan (Con Los); treated with Losartan, exercised and killed 5 minutes after the exercise (Exe Los 5); treated with Losartan, exercised and killed 30 minutes after training (Exe Los 30). The results show that phosphorylation activity of AKT in group Exe 5 and Exe 30 increased 63 percent (P < 0.05) and 62 percent (P < 0.05), respectively, compared with Con. Whereas the phosphorylation of mTOR was increased 65 percent (P < 0.05), compared to Con, only in the group Exe 30. Furthermore, these effects were blocked by losartan treatment in groups Exe Los 5 and Exe Los 30. These results, together with ours previous data shows that the AT1 receptor has an role in the activation of AKT and mTOR pathway after a session of strength exercise.


Subject(s)
Animals , Cardiomegaly , Physical Conditioning, Animal/physiology , Receptors, Angiotensin
9.
Rev. bras. med. esporte ; 17(3): 212-217, maio-jun. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-597789

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Os efeitos dos esteroides anabolizantes (EA) sobre a massa muscular e força são controversos e dependentes do treinamento realizado e das fibras musculares recrutadas. Com isso, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da associação de EA ao treinamento de força ou aeróbio sobre a hipertrofia e força muscular. MÉTODOS: Ratos Wistar (42) foram divididos em seis grupos: sedentário (SC, n = 7), sedentário anabolizante (SA, n = 7), treinado natação controle (TNC, n = 7), treinado natação anabolizante (TNA, n = 7), treinado força controle (TFC, n = 7) e treinado força anabolizante (TFA, n = 7). O EA foi administrado duas vezes por semana (10mg/kg/semana). Os protocolos de treinamento foram realizados durante 10 semanas, cinco sessões semanais. Foram avaliadas a hipertrofia dos músculos sóleo, plantar e gastrocnêmio (massa muscular corrigida pelo comprimento da tíbia), a proteína total muscular (Bradford) e a força muscular em patas traseiras (testes de resistência à inclinação). RESULTADOS: Não foram observadas diferenças significantes na hipertrofia do músculo sóleo. Os grupos TFC e TFA apresentaram, respectivamente, hipertrofia de 18 por cento e 31 por cento no músculo plantar comparado ao grupo SC. A hipertrofia foi 13 por cento maior no grupo TFA em relação ao grupo TFC. Resultados semelhantes foram encontrados no músculo gastrocnêmio. Os grupos TFC e TFA apresentaram significantes aumentos na quantidade total de proteína nos músculos plantares, sendo essa mais pronunciada no grupo TFA e positivamente correlaciona a hipertrofia muscular. Observamos aumento de força nas patas traseiras nos grupos TCF e TAF. CONCLUSÃO: A administração de EA ou sua associação ao treinamento aeróbio não aumenta a massa muscular e força. Porém, à associação ao treinamento de força leva a maior hipertrofia muscular em fibras glicolíticas. Portanto, o tipo de treinamento físico, recrutamento muscular e características das fibras musculares...


INTRODUCTION: The effects of the anabolic steroids (AS) on muscle mass and strength are controversial and dependent on the training protocol performed and the muscle fibers recruited. Thus, the aim of this study was to evaluate the AS effects combined with strength training or aerobic exercise training on muscle hypertrophy and strength. METHODS: Wistar rats (42) were divided into six groups: sedentary control (SC, n = 7), steroid sedentary (SS, n = 7), swimming training control (STC, n = 7), swimming training steroid (STS, n = 7), strength training control (SRC, n = 7) and strength training steroid (SRS, n = 7). AS was administered twice a week (10mg/kg/week). The training protocols were performed for 10 weeks, 5 sessions per week. Soleus, gastrocnemius and plantar hypertrophy (muscle mass corrected for tibia length), total muscle protein (Bradford) and muscle strength in hind limb (resistance to twist) were assessed. RESULTS: No significant differences were observed in soleus muscle hypertrophy. SRC and SRS groups showed hypertrophy of 18 percent and 31 percent in plantar muscles compared to the SC group. Hypertrophy was 13 percent higher in SRS than SRC group. Similar results were found in gastrocnemius muscle. SRC and SRS groups showed significant increases in the protein total amount in the plantar muscles, it was more pronounced in SRS group and positively correlated to muscle hypertrophy. The strength was increase in SRC and SRS groups. CONCLUSION: AS administration or its association to aerobic training does not increase muscle mass and strength. However, its association to strength training leads to muscle hypertrophy in glycolytic fibers. Therefore, the physical training protocol, muscle recruitment and muscle fibers characteristics, appear to have significant impact on anabolic responses induced by AS.


Subject(s)
Animals , Rats , Anabolic Agents/pharmacology , Exercise , Muscle Strength , Hypertrophy , Muscle, Skeletal , Resistance Training , Physical Endurance , Rats, Wistar , Physical Endurance/physiology
10.
Rev. bras. med. esporte ; 17(2): 137-141, mar.-abr. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-591381

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O esteroide anabolizante (EA) associado ao treinamento físico induz mudança da hipertrofia cardíaca (HC) fisiológica para patológica. Entretanto, esses trabalhos foram realizados com atletas de força, sendo os efeitos do EA associados ao treinamento aeróbio poucos conhecidos. Com isso, o objetivo do estudo foi avaliar os efeitos do treinamento aeróbio e dos EA sobre a estrutura e função cardíaca. MÉTODOS: Foram utilizados 28 ratos Wistar divididos em quatro grupos: sedentários controle (SC), sedentários anabolizante (SA), treinados controle (TC) e treinado anabolizante (TA). O EA foi administrado duas vezes por semana (10mg/kg/ semana). O treinamento físico de natação foi realizado durante 10 semanas, cinco sessões semanais. Foram avaliadas a pressão arterial e frequência cardíaca por pletismografia de cauda, função ventricular por ecocardiografia, diâmetro dos cardiomiócitos e fração volume de colágeno por métodos histológicos. RESULTADOS: Não foram observadas diferenças na PA. O grupo TC apresentou redução da frequência cardíaca de repouso após o período experimental, o que não ocorreu no grupo TA. Foram observadas HC de 38 por cento no grupo SA, 52 por cento no grupo TC e de 64 por cento no grupo TA em relação ao grupo SC. O grupo TA apresentou diminuição da função diastólica em relação aos outros grupos. Os grupos treinados apresentaram aumentos significantes no diâmetro dos cardiomiócitos. Os grupos SA e TA apresentaram aumento na fração volume de colágeno em relação aos grupos SC e TC. CONCLUSÃO: Os resultados apresentados mostram que o treinamento físico de natação induz a HC, principalmente pelo aumento do colágeno intersticial, o que pode levar a prejuízos da função diastólica.


INTRODUCTION: Anabolic-androgen steroids (AAS) associated with physical training induce changes from physiological cardiac hypertrophy (CH) to pathological hypertrophy. However, these studies were performed with strength athletes, and the AAS effects associated with aerobic training are still poorly understood. Thus, the aim of this study was to evaluate the effects of aerobic training and AAS on the cardiac structure and function. METHODS: 28 Wistars rats divided in 4 groups were used: sedentary control (SC), sedentary anabolic (SA), trained control (TC) and trained anabolic (TA). The AAS was administered twice a week (10mg/Kg/week). The swimming training was conducted 5 sessions per week during 10 weeks. We evaluated blood pressure and heart rate by tail plethysmography, ventricular function by echocardiography, cardiomyocyte diameter and collagen volumetric fraction by histological methods. RESULTS: There were no differences in BP. TC group showed reduction in rest heart rate after the experimental period, which did not occur in TA group. CH of 38 percent in SA group; 52 percent in TC group and 64 percent in TA group compared to SC group was observed. TA group presented decrease in diastolic function in relation to other groups. The trained groups showed significant increases in cardiomyocytes diameter. SA and TA groups showed increase in collagen volumetric fraction in relation to SC and TC groups. CONCLUSION: The results show that AAS treatment associated to swimming training induces CH, mainly by the increase in interstitial collagen, which can lead to loss of diastolic function.


Subject(s)
Animals , Rats , Anabolic Agents/adverse effects , Collagen , Cardiomegaly/etiology , Rats, Wistar , Swimming
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL